"-Será?". Esta é uma das primeiras perguntas que as pessoas se fazem quando são convidadas a pensar na possibilidade de começar a fazer terapia.
É interessante isso. Muitos percebem o processo terapêutico como uma ameaça a sua segurança, ao seu status de dono de si mesmo. É como se o psicólogo os fragilizasse... Como se pudesse capturar uma parcela do outro e jamais devolver...
Ter medo da terapia é normal. Pelo menos muitos pacientes chegam a mim com esse receio. Fazer terapia é um ato de coragem, em primeiro lugar. É ter a humildade de assumir que alguma coisa, em algum ponto da vida, não funciona mais do jeito que gostaríamos que funcionasse.
Mas, diferente do que se pensa, a terapia não fragiliza. Ao contrário. Ela fortalece. E fortalece de uma maneira tão absoluta que lá no meio do processo a pessoa começa a pensar: "- Nossa, como eu sou forte". E aí, a segurança pessoal passa a ser o carro chefe da história de vida: nada mais existe que não possa ser resolvido com uma pitada de auto-consciência e de tranquilidade.
Terapia é assim. Mas não é só isso. Ela é única, singular. E não porque são pessoas diferentes. Mas porque cada encontro semanal é diferente. São duas pessoas (terapeuta e paciente) que se renovam numa relação de desconstrução e construção. E ali, ninguém manda mais que o outro. Ninguém sabe mais que o outro. São companheiros. Caminham juntos.
Para um processo terapêutico dar certo, tem que existir entrega. De ambas as partes. Nenhum pode achar que conhece a si mesmo ou o outro o bastante para julgar ou o encaixotar em padrões. Na terapia, tudo é revelação.
Ao se descobrir o caráter revelador do processo se descobre também que o rumo de nossa vida é a gente que dá. As rédeas - antes nas mãos do mundo - caem diretamente nas nossas mãos. E o caminho passa a ser uma responsabilidade pessoal prazerosa.
Isso é um pouco do que é fazer terapia. Mas é só um pouco. O resto, você vai ter que descobrir sozinho... E espero que descubra!
Luz e Paz!
É interessante isso. Muitos percebem o processo terapêutico como uma ameaça a sua segurança, ao seu status de dono de si mesmo. É como se o psicólogo os fragilizasse... Como se pudesse capturar uma parcela do outro e jamais devolver...
Ter medo da terapia é normal. Pelo menos muitos pacientes chegam a mim com esse receio. Fazer terapia é um ato de coragem, em primeiro lugar. É ter a humildade de assumir que alguma coisa, em algum ponto da vida, não funciona mais do jeito que gostaríamos que funcionasse.
Mas, diferente do que se pensa, a terapia não fragiliza. Ao contrário. Ela fortalece. E fortalece de uma maneira tão absoluta que lá no meio do processo a pessoa começa a pensar: "- Nossa, como eu sou forte". E aí, a segurança pessoal passa a ser o carro chefe da história de vida: nada mais existe que não possa ser resolvido com uma pitada de auto-consciência e de tranquilidade.
Terapia é assim. Mas não é só isso. Ela é única, singular. E não porque são pessoas diferentes. Mas porque cada encontro semanal é diferente. São duas pessoas (terapeuta e paciente) que se renovam numa relação de desconstrução e construção. E ali, ninguém manda mais que o outro. Ninguém sabe mais que o outro. São companheiros. Caminham juntos.
Para um processo terapêutico dar certo, tem que existir entrega. De ambas as partes. Nenhum pode achar que conhece a si mesmo ou o outro o bastante para julgar ou o encaixotar em padrões. Na terapia, tudo é revelação.
Ao se descobrir o caráter revelador do processo se descobre também que o rumo de nossa vida é a gente que dá. As rédeas - antes nas mãos do mundo - caem diretamente nas nossas mãos. E o caminho passa a ser uma responsabilidade pessoal prazerosa.
Isso é um pouco do que é fazer terapia. Mas é só um pouco. O resto, você vai ter que descobrir sozinho... E espero que descubra!
Luz e Paz!
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