
Conta-se uma história interessante de dois monges que, caminhando de uma aldeia para outra, encontraram uma jovem sentada à margem de um rio, a chorar. Um dos monges dirigiu-se a ela, dizendo: "Irmã, por que choras?". E ela respondeu: "Estás vendo aquela casa do outro lado do rio? Eu vim para este lado hoje de manhã e não tive dificuldade em vadear o rio; mas agora ele engrossou e não posso voltar; não há nenhum barco". "Oh! ", disse o monge, "isto não é problema" - e levantou nos braços a jovem e atravessou o rio, deixando-a na outra margem. Em seguida, os dois monges prosseguiram juntos a viagem. Passadas algumas horas, disse o outro monge: "Irmão, nós fizemos o voto de nunca tocar numa mulher. O que fizestes é um horrível pecado. Não sentiste prazer, uma sensação extraordinária, ao tocar uma mulher?"
E o outro monge respondeu:
- "Eu a deixei para trás há duas horas. Mas tu ainda a estás carregando, não é verdade?"
E o outro monge respondeu:
- "Eu a deixei para trás há duas horas. Mas tu ainda a estás carregando, não é verdade?"
Esta história zen fala, entre outras coisas, sobre bagagens que carregamos desnecessariamente.
E você? O que carrega dentro de si que poderia ter sido deixado para trás há muito tempo?
E seus medos? Tentando evitá-los, será que você não os cultiva diariamente?
Para deixar a bagagem para trás é preciso coragem. Elimine-a aos poucos, peça por peça e sua vida ficará mais leve!
Luz e Paz!
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